Esmaga em prensas de laje os golfos do nome
dir-se-ia um nome de larva ou sílaba azeitada
e o corpo está enrijado como Jesus a prumo
ser imponderável revestido de folhas brancas,
sob o arco da língua retesada os cascos surdos
esta boca imunda em lava aberta esta tribo
e o fogo nas mãos como soldas no centro do ar
o ritmo asfixiante do verbo o hálito sangrento,
toda a cegueira da sombra das liras espiando
ó bem amado nome diluído na refracção do eco.
Junto às margens impassíveis dos rios da Babilónia os salgueiros têm folhas e espinhos hábeis de silêncios, O silên...
Há algures uma cidade interrompida onde a luz já se vai perdendo prostrada entre as âncoras como estiletes arejados enja...
Toda a beleza da morte a carne no dorso onde as palavras acariciam a mão aspergindo sexos o amor inclinado na casa da...
O amor ferve de uma ferida exangue de foles de corpos frescos de caminhos e sonhos dilatados de vertigem de ser só se...
Num corpo de caça sagrado onde as palavras se devoram entre si o silêncio surge sob uma mancha de iodo vestindo a ter...
O fôlego é de onde se começa, pois a pele recebe o bafo revolto nos músculos como sacrilégio aberto, os corpos sopros ...
O poema como hálito absoluto um cavalo decapitado de luz sob uma traqueia transparente frágil. Como uma palavra sagra...
Há um sopro como um cútelo entre as mãos e a água. O único espaço onde os músculos desengolfam as feridas do amor. Aí ...
Um chão corpo carne indecisa, a memória natureza de mãos que se fundem, a pele sexo amor físico da terra, há um dilúvio ...
Agora o corpo fala de pássaros anunciando a erosão rente à língua o presságio que rasga o linho o derrame da semente ...
Mas lá ficaram eles ainda em seu sossego Estendidos, desabotoados, gratos, sob as árvores Seamus Heaney. Uma árvore pa...
Na combustão de Inês a cânfora, como se sob a oxidação da luz o cordão umbílical. Agora o amor prefigura-nos melhor sob...
Tu que renasces da boca da terra magia nua da inocência aberta nos dedos que prolonga a ferida que se faz carne e ond...
Hoje corri todos os jardins da terra e estou ao pé de ti de mãos vazias meu amor, os jardins só respiram esse fulgor d...
Na beleza incurável das feridas alimentam-se mães sem trégua. Nos rios secos, batem e batem os corações alimentados e...
Já calaram a tua boca já mas certamente esqueceram uma pequena sílaba somente semente em algum canto lá nos recantos d...
Não te conhecerá a víbora ou as oliveiras nem os cães e os escorpiões da tua carne nem as renovadas crias ou a sílaba ...
Esta é a nascente ..........o horto dos anjos ...............a luz interrompida do espigão ...................velhas fal...
É das palavras que irradia a morte soberana os lugares sitiados, a blasfémia do silêncio. Todos morrem nas palavras disp...
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